Primeiramente, parabéns! 1/3 do tratamento, na clínica, já passou.
Acordei com uma mensagem da sua mãe dizendo que falou com você, que você está pregando num grupo de oração aí da clínica... Como nos velhos tempos... e eu te chamava de meu pregador preferido...
Ela disse que você perguntou de mim antes mesmo de falar de você. Disse que não recebeu minha carta, que já mandou a sua e não, eu também não recebi. Acho que a clínica está vetando...
Desde ontem a noite acho que não vou mais te visitar.
Hoje a minha afilhada veio aqui e me contou que nesses últimos meses te via todos os dias no bar em frente a faculdade dela. Até aí, nada de novo - dores diárias, mas acostumadas. O triste é saber que você estava com a nossa aliança um dia, usando mesmo que estávamos separados. Ela falou com você, perguntou se voltamos e você disse que não, que estava usando pois já que nenhuma menina chegava em você sem aliança... meninas curtem mais caras com namorada. Senti-me usada. Nossa aliança! Nós colocávamos água benta nela! Não namoramos mais, não tenho que te cobrar nada, mas a nossa aliança era tão sagrada (pelo visto, pra mim). (já terminei de escrever o post e parei pra reler... quando parece que em algum post a droga não aparece, ali está ela escondida, nas dezenas de copos de cerveja que acompanhavam você e a aliança, no tal bar)
Sei que este espaço não é pra jogar na sua cara as coisas que de você, doeram em mim, mas está doendo e se você estivesse aqui, eu já teria te ligado para contabilizar mais essa dor, mais uma que entrou pra conta das dores sem fim.
Escrevi isso no meu diário uma vez e parece que é realmente verdade: quando eu amoleço, por ele, vem sempre mais um balde de água fria pra me lembrar da realidade.
Antes longe do que aumentando a lista de dores.
Essas atitudes de DQ são inexplicaveis né? Mas calma linda, sempre busque refletir não pensando somente nos piores e nem somente nos melhores. Avalie tuas necessidades e forças como um todo. Grande abraço e fique em paz!
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