domingo, 12 de agosto de 2012

Sobre a vida (e ainda é domingo)

Às vezes Muitas vezes ao longo do dia me dá vontade de conversar com você. Sei lá, dá umas engasgadas na minha garganta e eu tenho vontade de ligar aí na clínica e implorar para ouvir a sua voz.

Apesar de todas as dores, Gu, eu amo você e queria que a gente voltasse e ficasse bem, para sempre. Reler a sua carta, por exemplo, é um negócio que me faz ficar tão próxima, como se eu pudesse ouvir a sua voz, naquelas palavras todas. É difícil para eu entender porque somos tão ligados, porque o tempo não carregou esse sentimento... Se eu pudesse escolher já não seria mais ligada em você, mas você tem a chave e sabe disso.

Esse mês está se arrastando e eu faço e faço contas, mas parece que o dia de te encontrar não vai chegar nunca. Agora minha contagem tá assim: voltei para São Paulo hoje, vou para São José no próximo final de semana, no outro vou ficar em São Paulo, para ficar com a Isabelinha e no outro é o seu retorno. Falta tão pouco, mas tá tão longe.

Hoje, por exemplo, tive que vir embora para SP mais cedo, e seria um dia que eu ficaria no skype conversando com você, porque você me entende tão bem. Porque sabe do quanto eu me sinto solitária em domingos à noite e consegue completar os meus vazios.

Se você está se sentindo sozinho, meu bem, saiba que eu também estou. Estou no meio da multidão e ninguém tem muito sentido, sabe como é?

Está difícil, Gu! Segure a minha mão e não solte. Não segure a mão dela, por favor. Ela não vai te edificar!
Segura a minha. O meu amor é de verdade =/ Não estou mendigando, mas querendo mostrar o que de fato é.

Sinto sua falta e agora, com toda a verdade do meu coração: volta logo!

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