Ontem escrevi uma carta para você, mas ainda não postei. A vontade era gritar dentro do envelope para ver se você ouvia o meu coração, mas como nas cartas supervisionadas não se pode falar nada que te aborreça, postarei hoje uma sem amores, como a última. Só para você saber que estou bem. Como dito nela própria: quase um bilhete.
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Ontem o Bruno falou todo aquele tipo de maldade para mim, de novo.
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Vindo para o colégio fiquei observando um casal de velhinhos que andava pela rua... Eles pareciam encaixados! Ela de braços dados nele, e parecia que aquele espaço só cabe o braço dela, de tão acostumados que estão com tudo aquilo. Quantos anos será que eles vivem daquele jeito? 30, 40 anos! Ela estava totalmente seguro ali e acho que ninguém mais reparou na cena, mas eu via com o coração sorrindo.
Fiquei pensando que a primeira vez que pensei em casar com alguém, foi com você. E você sabe disso.
Sonhos e planos que começam a ficar longe de novo.
Agora, ao invés de querer o seu retorno, temo pela sua volta. Temo pelo nosso reencontro, que poderia ser cheio de abraços, beijos, sorrisos e piscadinhas, mas que vai ser regado de lágrimas.
Hoje não está doendo tanto, mas eu evito pensar para que a respiração não venha cortada.
Volte diferente, pelo amor de Deus! Uma próxima não mereceria o antigo.
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