sábado, 30 de junho de 2012

Começo de conversa

E faz um tempão que eu leio blogs... Dos mais diferentes temas, das pessoas que nem sabem que eu existo...
E eu sempre quis escrever num blog, mesmo que ninguém entrasse... Faltava-me um tema também! Algo inspirador!





A história é dolorosa: o primeiro namorado. o primeiro amor. conhecido em grupo de oração, do jeito que eu tanto havia sonhado. quase quatro anos. fim. Não! Não é um blog melodramático de fim de namoro... Até poderia ser, mas o término foi em janeiro, então seria um pouco tarde para fazer daqui o muro das lamentações...
O fato é que o ex nunca deixou de ser presente... As lágrimas também marcaram sua presença quase todos os dias, mas isso é um detalhe a parte. E eu achava que um dia ainda seria o nosso!
Mas o mal foi mais forte e ele se envolveu com as drogas deste mundo... O meu lindo naquele mundo de trevas, de sujeira, de pessoas aproveitadoras... Que dor!
Eu resolvi que não desistiria: se não fosse meu, não seria da morte. Ponto! Decidido.
Fiz tudo que pude. Infernizei (no melhor sentido da palavra) para que ele não esquecesse de tudo que havíamos vivido e em diversos momentos senti que havia vencido. Fazíamos planos.


*


13/06: uma história louca. Ele sumiu. Noite em claro. Terço na mão. De outra cidade, pensava em alguma alternativa. Alguém precisava agir.
Amanheceu e a bomba veio. Ele está vivo! Amém! Mas teve uma overdose... A maldita estava vencendo.


*


Enfim, contexto dado, hoje estou proibida pelo meu pai de falar com ele e de ir atrás. Ele está há uns 200km   de mim... Foi pra uma clínica de recuperação. 
Fizemos um combinado dois dias antes dele ir: montaríamos um diário. Ele de lá, eu de cá. 60 dias separados, sem podermos trocar sequer uma palavra... Quantas coisas acontecerão alhures e aqui...
Pras memórias não se perderem com o tempo, escrever é a única solução.
Pra mim, de Letras, é tudo bem mais fácil, as palavras fluem... Mas pra ele, imagino que vai ser difícil e eu espero que ele não se esqueça desse presente prometido.


Ia fazer um diário de papel, normal, folhas coloridas...
Mas não! Vou escrever dia a dia as bobices que acontecerem comigo, tendo ele como meu destinatário.


Pode que tudo mude nesses dois meses, mas o presente está aqui.


*


Gu, isso tudo é pra você. 
Eu estarei do lado de cá... E a Mãezinha aí, com você, te protegendo! Eu tenho fé!
Volta logo =)


Mari



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